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Por quanto tempo seu filho fica na frente das telas?

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Por quanto tempo seu filho fica na frente das telas?

Manual de Orientação sobre o uso de telas por crianças e adolescentes: #MenosTelas #MaisSaúde

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou em 11 de fevereiro de 2021, o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde, que oferece a pais e responsáveis orientações sobre o uso de telas e internet por crianças e adolescentes.

Entre as orientações, estão evitar a exposição de crianças com menos de dois anos às telas, mesmo que passivamente; limitar em até uma hora por dia o consumo de telas por crianças de dois a cinco anos; em até duas horas por dia por crianças entre seis e 10 anos; e em até três horas por o uso de telas e jogos de videogames por crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos.

Uma pesquisa realizada pela TIC Kids Online – Brasil (2018), realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), evidencia que 86% das crianças e adolescentes brasileiros entre 9 e 17 anos estão conectados, o que corresponde a 24,3 milhões de usuários da internet.

O levantamento apresentou que 20% dos participantes relataram contato com conteúdos sensíveis sobre alimentação ou sono; 16% com formas de machucar a si mesmo; 14% com fontes que informam sobre modos de cometer suicídio; 11% com relatos sobre experiências com o uso de drogas. Ademais, cerca de 26% foram tratados de forma ofensiva na internet (discriminação ou cyberbullying); e 16% relataram acesso a imagens ou vídeos de conteúdo sexual. Outros 25% assumiram não conseguir controlar o tempo de uso, mesmo tentando passar menos tempo na internet.

Conforme o Manual da SBP, as novas mídias preenchem vácuos – ócio, tédio, necessidade de entretenimento, abandono afetivo ou mesmo pais “ultraocupados”, muitas vezes, com seus próprios celulares. Os riscos apresentados à saúde de crianças e adolescentes que usam telas em excesso, pode ir desde problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão; Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); Transtornos do sono e de alimentação; sedentarismo e falta de prática de exercícios físicos, até mesmo em comportamentos autolesivos, indução e riscos de suicídio, entre outros.

O Manual da SBP, faz recomendações preventivas, tais como:

A publicação destaca ainda a importância de pais e responsáveis estarem atentos à classificação indicativa, promovida pelo Ministério da Justiça e Cidadania, onde estão acessíveis para consultas sobre quais games, filmes, vídeos e outros conteúdos são – ou não – recomendados, de acordo com a idade e a compreensão das crianças e adolescentes.

https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf

https://cetic.br/pesquisa/kids-online/#anos-anteriores

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