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Distúrbio de games é um problema de saúde mental?

Distúrbio de games é um problema de saúde mental
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Distúrbio de games é um problema de saúde mental?

OMS classifica vício em videogames como doença: o limiar entre o bem e o mal

A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11), elaborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entrou em vigor no dia 1° de janeiro de 2022. Entre as novidades da publicação, estão a inclusão do distúrbio de games como um dos problemas de saúde mental, além de capítulos inéditos sobre medicina tradicional e saúde sexual.

A CID é uma ferramenta padrão para diagnosticar epidemiologias, gerenciar a saúde com fins clínicos, incluindo a análise da situação mundial da população, além de monitorar  rigorosamente a incidência e a predominância de doenças, entre outros problemas da saúde.

A OMS alerta que a classificação de “gaming disorders” poderão ajudar os governos, pais e autoridades de saúde a identificar os riscos.

De acordo com a OMS, uma pessoa é considerada viciada em games ao apresentar:

O coordenador do grupo de dependências de tecnologia do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), Cristiano Nabuco de Abreu, salienta que os defensores da introdução do vício em jogos como doença se baseiam em fatos como a atração que o jogo causa, os prejuízos nas relações sociais e os efeitos fisiológicos que ele gera, como a liberação de dopamina no cérebro (algo que ocorre também ao usar drogas) e até dados científicos sobre queda na bainha de mielina (substância presente em neurônios) por pessoas que jogam muito.

A dependência em games, assim como em outras atividades, tem uma explicação, uma reação bioquímica dentro do nosso cérebro: ele libera um neurotransmissor chamado dopamina, que dá uma sensação de prazer, euforia, recompensa. Quem se vicia, não consegue viver sem essa descarga de dopamina, o que também acontece com outras drogas, e até dados científicos sobre queda na bainha de mielina, substância presente nos neurônios, por pessoas que jogam muito.

Para Cristiano Nabuco de Abreu, pode ser considerado vício é quando ele prejudica as relações sociais e a vida cotidiana da pessoa, que, por não conseguir parar de jogar, abandona atividades importantes. Para não consideramos vício, entramos numa área pantanosa. Mas, se a pessoa continua cumprindo bem suas atividades, não temos elementos para dizer que o hábito é prejudicial e se caracteriza como vício, pois o indivíduo tem controle sobre o jogo, diz o psiquiatra.

Fonte/Saiba mais: https://goo.gl/zKAZ4Z

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